Investigações

HIV: sintomas, transmissão e prevenção

Sintomas:

Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.


                                          Imagem:Sida (visualizado em 28/02/2017)
                                          Fonte:http://www.comumonline.com/?p=3005


Trasmissão:

Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.

A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea.

A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais.

De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.

O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.

É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.

Prevenção:

Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).

Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.

É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

links:https://www.bio.fiocruz.br (visualizado em 28/02/2017)
         http://www.roche.pt/sida (visualizado em 28/02/2017)
         http://www.roche.pt/sida (visualizado em 28/02/2017)

O que são alergias?

Alergia ou reação de hipersensibilidade, é uma resposta exagerada do sistema imunológico após a exposição a uma série de agentes , em indivíduos predispostos geneticamente. Agentes que costumam causar alergias são:

-Ácaros
-Fungos
-Insetos,Pelos de animais
-Pólens
-Alimentos
-Medicamentos.

A herança genética é a base para se ter alergia, entretanto ela só será desencadeada com a exposição a fatores ambientais. Pode acometer indivíduos em qualquer faixa etária, sendo atualmente considerada um problema de saúde pública por acometer cerca de 10% a 20% da população mundial, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida de adultos e crianças.

                                                 Imagem-Alergia (visualizado em 28/02/2017)
                                                 Fonte:http://www.dicasdemulheresnaweb.com

Tipos

Existem algumas doenças alérgicas como:
Alergias respiratórias
As alergias respiratórias são doenças inflamatórias crônicas que acometem as vias respiratórias, sendo a asma e a rinite alérgica as doenças mais comuns.
Asma
A asma se manifesta clinicamente por crises de falta de ar ou cansaço, chiado no peito e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhada de tosse. Cerca de 80% dos pacientes que tem asma, apresentam também rinite.
Os principais fatores desencadeantes das crises de asma são: a exposição aos alérgenos inalantes como ácaros da poeira de casa, fungos (mofo), pelos de animais, baratas, pólens e fatores irritantes como:

-Odores fortes
-Mudanças de temperatura
-Fumo e poluição
-Infecções causadas por vírus e bactérias
-Alguns tipos de medicamentos
-Fatores emocionais
-Exercício físico
-Refluxo gastroesofágico
-Fatores relacionados ao trabalho.

Rinite alérgica


A rinite alérgica manifesta-se por crises de espirros repetidos, coriza liquida e abundante, coceira (em nariz, olhos, garganta e ouvidos), congestão nasal, alteração do olfato e do paladar, olhos avermelhados e irritados. Nos casos de gotejamento de secreção pós-nasal e sinusite associada, pode ocorrer tosse, em geral, seca e com piora noturna acentuada.
A repetição das crises de rinite pode desencadear complicações como infecções (sinusite, amigdalites, faringites e otites repetidas), levando à necessidade de uso repetido de antibióticos.
O diagnóstico da rinite alérgica e asma se baseia em uma análise do histórico dos antecedentes pessoais e familiares, dos sintomas, aliados aos achados do exame físico. Os testes alérgicos realizados na pele ou no sangue definem o diagnóstico etiológico.
O tratamento se baseia em:
Avaliação e controle de fatores que podem causar ou agravar a doença
Controle dos ácaros da poeira no ambiente da casa, em especial no dormitório do alérgico
Uso de medicamentos, utilizados no alívio das crises, controle da doença e prevenção de novas crises
Imunoterapia (vacina para alergia), que é o único tratamento capaz de modificar a história natural da doença.

Alergias dermatológicas


As doenças alérgicas de pele, também atingem indivíduos que tenham tendência hereditária (genética). As principais manifestações são: dermatite atópica, dermatite de contato, urticária, angioedema e estrófulo (alergia a picadas de mosquitos e pulgas).

Dermatite atópica: a manifestações estão relacionadas com uma predisposição genética (hereditária) para maior produção de anticorpos IgE, determinado uma hiper-reatividade da pele, onde os pacientes reagem exageradamente aos estímulos ambientais (alérgenos e irritantes). Manifesta-se como eczema, que são lesões inflamatórias crônicas e/ou recorrentes da pele, acompanhadas de coceira intensa e pele seca. As localizações das lesões variam com a idade e podem se manifestar de forma leve até casos graves, onde as lesões são intensas e disseminadas.

Dermatite de contato: As reações a substâncias em contato com a pele podem ocorrer pela ação direta sobre a pele (dermatite de contato irritativa, p.ex. detergentes e água sanitária) e por mecanismos alérgicos, p.ex. bijuterias e esmaltes. Caracteriza-se pelo aparecimento da lesão na área da pele que entrou em contato com o alérgeno, e a base do tratamento consiste na descoberta da causa e seu afastamento.

Urticária: é multifatorial, podendo ser desencadeada por alimentos, medicamentos, picadas de insetos himenópteros (abelha, vespa e formiga), infecções, doenças auto- imunes, doenças hematológicas, distúrbios hormonais, e uma parcela pode ser idiopática, onde a causa não é detectada ou não identificável. As lesões são em forma de placas avermelhadas, com coceira intensa, de localização variável e duração fugaz. As urticárias podem ser agudas ou crônicas (as que tem mais de 6 semanas de evolução). O tratamento consiste em identificar a causa que originou o problema, com base na história clínica e em exames complementares. O tratamento com anti-histamínicos serve para alívio dos sintomas e geralmente tende a ser de uso prolongado, e por mais que não se tenha a cura, é possível obter melhor qualidade de vida. Denomina-se Angioedema, quando atinge as camadas mais profundas da pele, atingindo lábios, pálpebras, mãos, pés, genital e face.

Alergias alimentares


A maioria dos casos de reações adversas aos alimentos são de origem não alérgica, como é o caso das reações tóxicas (diarreia após ingestão de alimentos com toxinas bacterianas) e as intolerâncias alimentares (por dificuldade de digestão do alimento, como nos casos de intolerância a lactose). Em se tratando de alergia alimentar, é necessário o envolvimento do sistema imunológico que responde de forma exagerada e anormal contra constituintes dos alimentos independentemente da quantidade ingerida, e constituem ainda um grande desafio quanto ao diagnóstico e tratamento.
As principais manifestações de alergia alimentar são: dermatológicas (urticária, angioedema, dermatite atópica), gastrointestinais (vômitos e diarreia) e anafilaxia.

Vários alimentos podem causar reações alérgica:


-Leite de vaca
-Ovo
Amendoim
-Soja
-Peixes e frutos do mar, sendo que o camarão é a principal causa de alergia alimentar em adultos no nosso pais
-Nozes.

Link:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alergia (visualizado em 28/02/2017)

Doenças auto-imunes


As doenças auto-imunes são um tipo de desordem imunológica e sua característica reside no fato da diminuição da tolerância aos componentes do próprio organismo, devido a uma alteração no processo de diferenciação de antígenos externos (vírus e bactérias, por exemplo) e os do próprio organismo de um indivíduo. Esta doença atinge aproximadamente 3-5% da população do mundo e tem origem na delicada relação entre fatores externos (ambientais) e fatores intrínsecos do organismo, como predisposição genética, alterações nos níveis hormonais e, baixo controle imuno-regulatório.

                               Imagem:Imunidade(visualizado em 28/02/2017)
                               Fonte:http://www.nossagente.net/doencas-autoimunes

Pesquisas relatam que as doenças auto-imunes aumentaram nos últimos 40 anos, sendo que em nível mundial, médicos e também pesquisadores presumem que ela ataque de 15 a 20% da população. Talvez essa maior constatação seja devido ao fato do aprimoramento das técnicas de diagnóstico laboratoriais.

Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças auto-imunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e atacando órgãos distintos, sendo elas:

-Diabetes mellitus tipo 1;
-Lúpus eritematoso sistêmico;
-Artrite Reumatóide;
-Doença de Crohn;
-Esclerose Múltipla;
-Tireoidite de Hashimoto;
-Miastenia gravis;
-Síndrome de Sjögren;
-Vitiligo;
-etc

Link:http://www.infoescola.com/saude/doencas-auto-imunes/ (visualizado em 28/02/2017)

Vitiligo


O que é?

Doença de causa desconhecida, o vitiligo caracteriza-se pela presença de manchas acrômicas (sem pigmentação) na pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação do pigmento melanina, que dá cor à pele) nos locais afetados.

                                Imagem:Mãos com vitiligo(visualizado em 28/02/2017)
                                Fonte:http://www.skindiseasehospital.org

A causa :


Em geral, quando um membro da família tem vitiligo, os outros membros têm um risco maior de ter também. Em torno de 20 a 30% das pessoas que desenvolvem esta doença possuem histórico familiar da doença.

Existem indícios de que a doença envolva um processo autoimune contra os melanócitos, baseado no fato de não se encontrar melanócitos nas áreas afetadas e da ocorrência concomitante de outras doenças autoimunes nas pessoas com vitiligo. As doenças autoimunes mais frequentes em pessoas com vitiligo são: doenças tireoidianas, anemia perniciosa, lúpus e doença de Addison. O stress pode desencadear o aparecimento de manchas brancas sobre a pele, um bom gerenciamento do estresse é essencial para a prevenção e terapia do vitiligo. Para explicar a doença em pessoas sem histórico familiar da doença ou de doenças autoimunes existem outras teorias que incluem: anormalidade intrínseca dos melanócitos, aumento de liberação local de catecolamina, defesa inadequada de radicais livres e infecção de citomegalovórus. Mas nenhuma teoria foi realmente comprovada.

Alguns fatores esternos podem estar envolvidos no desencadeamento da doença, como o estresse e exposição a certos produtos químicos industriais. Apesar de novas manchas de vitiligo poder aparecer em áreas de trauma como queimadura solares, não existe nenhuma ligação causal da exposição solar com o vitiligo. Mas pessoas com vitiligo devem evitar a exposição solar, pois são mais sensíveis aos raios solares devido a ausência de melanina.

Manifestações clínicas do vitiligo:


As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência de pigmento. Têm limites bem definidos e podem apresentar um fino halo de pele mais escura ao seu redor. As lesões não apresentam quaisquer sintomas.

O vitiligo costuma atingir principalmente a face, extremidades dos membros, genitais, cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a pele. Quando atinge áreas pilosas, os pelos ficam brancos.
O vitiligo tem curso crônico. Não há como prever a evolução da doença, que pode permanecer estável durante anos, voltar a se desenvolver ou regredir espontaneamente. Em um mesmo paciente podem ocorrer simultaneamente a regressão de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem.

Uma característica da doença é que ferimentos na pele podem dar origem a novas lesões.

Apesar do vitiligo não causar nenhum prejuízo à saúde física, as alterações estéticas muitas vezes causam distúrbios psicológicos que podem prejudicar o convívio social. O grau de comprometimento emocional pode acabar interferindo negativamente na evolução da doença. Quando necessário, o acompanhamento psicológico dos pacientes em tratamento pode ser fundamental para um bom resultado.

                                       Imagem:Modelo famosa com vitiligo(visualizado em 28/02/2017)
                                       Fonte:http://www.today.com/health/model

Tratamento:


O vitiligo se apresenta de forma e intensidade variada em cada paciente, portanto, o tratamento indicado pelo dermatologista deve ser individualizado, de acordo com cada caso.

Medicamentos que exercem ótimos resultados em alguns pacientes podem não ter efeito algum em outros. Muitas vezes, os resultados parecem estar mais relacionados ao paciente tratado do que ao tratamento em si.

As medicações visam corrigir as alterações imunes responsáveis pelo processo de despigmentação ou estimular os melanócitos presentes nas lesões a produzirem a melanina.

Grupos de risco:


 O vitiligo atinge tanto os homens quanto as mulheres de todas as raças. No entanto, ele é bem mais visível em pessoas de pele escura. Pessoas com olhos azuis possuem um risco menor de desenvolver vitiligo, de acordo com um estudo publicado em 08/05/2012 na versão on-line do jornal Nature Genetics. Foram estudadas quase 3 mil pessoas com vitiligo de origem não-hispânica e descendêmcia europeia, pela Universidade de Medicina do Colorado nos Estados Unidos. Apesar de não estar relacionado com nenhuma idade, o auge da doença tende a estar concentrado entre os 20 e 30 anos.

Dicas:


– Em caso de vitiligo é necessário se proteger do sol, utilizar protetor solar adequado, para evitar o bronzeamento e diminuir o contraste. Além de se proteger dos efeitos maléficos dos raios solares, pois a pele fica desprotegida sem melanina.
 – O uso de maquiagem pode ajudar a disfarçar as manchas. – Não é necessário evitar o contato, pois não é uma doença contagiosa.
– Os problemas estéticos podem afetar emocionalmente, portanto é importante o acompanhamento psicológico. – É recomendado fazer exames de triagem de doenças autoimunes.

 – O estresse pode desencadear o aparecimento de manchas brancas sobre a pele, um bom gerenciamento do estresse é essencial para a prevenção e terapia do vitiligo.

          http://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-pele/vitiligo/  (visualizado em 28/02/2017)

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